domingo, 5 de dezembro de 2010

Aerosmith


Confesso, nunca ouvi este Little South of Sanity. Não sei como veio parar em minha casa, mas tenho uma vaga lembrança de te-lo visto na casa de minha amiga Flávia, no carro de meu amigo Jair (e não era o mesmo disco).
A primeira e única vez que coloquei um disco do Aerosmith para tocar foi lá pelos idos de 1979, 1980, quando uma amiga chamada Nino, me emprestou um monte de discos de vinil e tinha lá um chamado Toys In the Attic. Não me lembro se gostei, mas lembro que pensei "pô, parece o Mick Jagger" e nunca mais ouvi.
Depois disso eles sumiram da minha vida e nunca mais nem pensei neles.
Voltaram a aparecer, quando gravaram com o Rum DMC a música Walk this way e o sucesso surgiu e com ele as coisas todas de praxe, que inclui vir ao Brasil e a gente descobrir que Steven Tyler, com aquela cara do Serguei, é o pai de Liv Tyler.
Vou tentar ouvir, quem sabe gosto...

Aerosmith - Love in a elevator

Só os fortes sobrevivem


Trilha sonora do filme Only The Strong Survive documentário, que conta as histórias de alguns do maiores cantores do soul e do rhythm blues. Da dureza dos anos 1940, 1950, aos sucessos nos anos 1960 e 1970 e como sobrevivem hoje em dia.
Com Isaac Hayes, Jerry Butler, Rufus Thomas, Sam Moore, Wilson pickett e muitos outros, é obrigatório para quem gosta dé música negra.

Sam Moore - Soul Man

Alceu Valença


Esse, Espelho Cristalino, foi o primeiro disco solo de Alceu, lançado em 1977 e ficou fora de catálogo muitos anos, sendo relançado em 1999.
A faixa título já foi cantada por tudo quanto foi bicho grilo que conheci nos decorrer dos anos 1980 até 1990. Em toda festa que ia, se não tinha o disco, lá pelas tantas alguém puxava e todo mundo fazia coro...Era o nosso "Toca Raul" da época, que provavelmente já existia.

Espelho Cristalino - Alceu Valença

domingo, 11 de julho de 2010

Jazz


Em 1997, depois de anos trabalhando em comércio exterior e como a empresa em que trabalhava não estava bem das pernas, resolvi que podia me dar o luxo de trabalhar em algo que sempre tive vontade: em uma livraria.
Por uma sorte inexplicável, conversando com minha amiga Dinorah, falei a respeito e ela me disse saber que estava em vias de abrir uma grande livraria aqui em São Paulo e se eu quisesse ela falaria de mim para a pessoa responsável pelo projeto. Assim feito e depois de alguns meses de treinamento, abriu-se no bairro de Pinheiros, a primeira megastore do Brasil, o Ática Shopping.
Para quem gostava de livros e música, o paraíso. Ou o inferno das dívidas. Dependia do angulo que se olhasse. Do meu, o paraíso na terra. No caso, no subsolo: em um lugar a maioria dos discos com que sempre sonhara ao alcance de minhas mãos: jazz, rock, Franz Zappa, Van Morrison, Joni Mitchell. E tudo barato. E tudo importado.
A festa para mim começou com essa coletânea, algo de que nunca fui fã. Alías, nem fã do Beatles era nesse tempo. Mas se no disco tinha Cassandra Wilson e Dianne Reeves, então valia cada centavo gasto nele.
Valeu.


Cassandra Wilson & Dianne Reeves - Comme Together

sexta-feira, 18 de junho de 2010

MTV Unplugged



Em 1989, a MTV americana iniciou uma série de shows chamados de Unplugged, dando inicio a uma praga que assolou o mundo todo e no Brasil não foi diferente. Bandas e cantores voltaram à cena depois da gravação de um acústico. Todo mundo queria fazer o seu e claro, encher as burras de dinheiro. A lista completa, segundo a Wikipedia, de todos os acústicos feitos, você pode ler aqui, além de outras informações.
Confesso que só assisti a dois deles na integra: Gilberto Gil e de Paulinho da Viola. Mas era impossível não se ouvir quando se ligava o rádio.
O formato era legal, mas como até as coisas legais enchem o saco, pararam de fazer, o que foi uma excelente idéia.
Esse disco foi comprado ali no Viaduto Santa Ifigênia, em uma barraquinha onde eu comprava fitas cassetes, bugingangas eletronicas e otras coisitas más. Foi uma surpresa, pois nem imaginava que o cara vendesse cds, ainda mais importados. E pior, ele não sabia do que se tratava. Paguei uns R$ 5,00, se não me engano.
Com uma seleção que ia do blues de Steve Ray Vaughn e Eric Clapton, ao pop do 10.000 Maniacs (que eu nunca tinha ouvido), passando por Elvis Costello e R.E.M. e pela grande Annie Lennox.


Annie Lennox - Why

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Rhythm & Blues



Lá nos idos dos anos 1980, foi lançada uma coleção de 7 albuns de vinil que mexeu comigo de um jeito miserável.
Eram albuns duplos e caros, dividido por décadas, num apanhado que compreendia todas as vertentes do rhythm and blues. Caros e para o orçamento de alguém que havia acabado de sair de um casamento, onde o imperioso era economizar, fiquei só na vontade, mas por pouco tempo. Na primeira grana que sobrou comprei o volume 1, que compreendia os anos 1947 a 1952 e tinha gente que nunca ouvira falar: Joe Morris, Tony Grimes entre outros, mas tinha Ray Charles, Ruth Brown e Joe Turner.
Fiquei nisso e quando tive dinheiro para comprar mais alguns, estavam fora de catálogo, esgotados, aquela coisa legal que acontece no Brasil e que depois nego reclama dos sites de discos antigos.
Graças ao advento dos cds, no anos 1990 foram relançados todos e com o preço melhor, mas ainda alto. ( eu já ganhava razoalvelmente melhor) consegui comprar todos os volumes que encontrei e foi no de número 5 que tive a surpresa de descobrir onde foi que Mick Jagger bebeu: a fonte chama-se Don Covay e ouvi-lo cantando See-Saw, é ver Mick se esgoelando.


Don Covay - Somebody´s been enjoyng my home

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Samba

A primeira vez que vi cd na vida, foi na casa de meu amigo João Carlos, que fez uma coisa que até hoje me arrepia: para me mostrar como era resistente, jogou longe no chão e riscou todo, mas mesmo assim continuava tocando. Achei, na medida do possível, legal e horroroso ao mesmo tempo. Depois comprei meu primeiro aparelho e fui à luta para trocar meus primeiros discos.
Mas quero colocar as coisas aqui de forma diferente, mostrar os meus discos da forma que estão arrumados em minha estante: em ordem alfabética por gênero: mpb, black music, blues, rock´n roll, jazz e trilhas sonoras. Vamos lá:

Esse foi o primeiro disco essencialmente de samba que parei para ouvir no meu aparelho novo. João Carlos me emprestou, pois disse que eu era muito chato em relação à música e que precisava abrir meus horizontes um pouco. Foi a primeira vez que ouvi Zeca Pagodinho e Jorge Aragão. O que me pegou nesse disco que nunca mais devolvi, foi uma música cantada por Zeca, chamada "Maneiras", cuja levada me surpreendeu de tal forma que até hoje, passados quase 20 anos ainda me comove de tão bonita. Abri meus horizontes? Só um pouquinho, de forma a me permitir ter outros discos além dos de Paulinho da Viola.
Ah, também bati o carro ouvindo esse disco.


Zeca Pagodinho - Maneiras

O primeiro disco a gente nunca esquece




O primeiro disco que comprei na vida, foi um lp de Elton John, o Goodbye Yellow Brick Road, com o primeiro salário que recebi como office boy, trabalhando no Capi Vestibulares,lá pelos idos dos 1977. O segundo, já foi uma coletanea meio esquisitona de Jimi Hendrix, no outro mes, que depois descobri não existe na discografia do cara. Aparentemente dei um upgrade na cultura musical...Lembro que cai nas graças de meu amigo Miro, que curtia o Kiss. Hoje já não tenho tanta certeza assim, pois descobri que Elton John também tinha seu valor. Mas Jimi continua inquestionavelmente, Jimi.
Depois disso, mes a mes comprava um lp e fui acumulando discos até não mais poder durante todos os anos. Comprava em uma loja que tinha na rua São Bento, cujo nome não vou me lembrar nunca mais e depois passei a comprá-los na Woob Bop. Povavelmente 90% dos meus discos de vinil foram comprados lá, inclusive uma porcaria chamada Frank Goes to Hollywood, que fui o primeiro a comprar e o primeiro a devolver. Ruim demais, mas como tudo na vida tem sempre alguém que goste e já vi gente elogiando a música Relax...Culpem Pepe Escobar por ter escrito que era bom.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Música, música, música!!!!




Eis minha discografia básica, composta de discos e músicas que gosto. Então resolvi compartilhar com algumas pessoas, as experiências que foram desejar, comprar, ouvir e muitas vezes, não ouvir os discos que tenho.
Sejam bem vindos os que aqui vierem, pois as viagens começam agora.